sábado, 1 de maio de 2010

A NOVA SÌNDROME

A nova síndrome mundial ou a síndrome do novo mundo


O grupo de trabalho da Organização Mundial de Saúde que elaborou um relatório sobre a obesidade, chamou a esta situação the new world syndrome e considerou-a uma consequência da globalização. Segundo esses especialistas, a globalização não é apenas uma concentração do capital e um controlo mundial dos mercados, como também uma uniformização informativa e cultural. Tal situação leva a uma produção de alimentos cada vez mais centralizada e uniforme e, ao mesmo tempo, a um estabelecimento também uniforme de modas alimentares.

Na prática, isto quer dizer que, cada vez mais se come a mesma coisa em todo o Mundo, da mesma maneira.

A moda alimentar são as comidas hipercalóricas, porque são aquelas que estão dirigidas no sentido comercial, que são estudadas de maneira a captarem o nosso gosto de forma mais fácil e imediata. E o nosso gosto é pecaminoso … Aí estão os doces e as gorduras para o provar: molhos, queijos, batatas fritas, bolos, gelados, são uma tentação permanente. As receitas transformam -se.

Por exemplo, preste atenção a este pequeno pormenor: Em Portugal quem é que usava as natas para cozinhar há quarenta anos? Agora as natas já entraram na rotina de qualquer frigorífico!!!


Ao mesmo tempo que esta abundância calórica percorre o mundo dos países ricos, uma enorme imobilização também os percorre. O esforço físico é cada vez menos necessário. Os transpor­ tes eliminam as distâncias percorridas a pé. Não se sobem escadas. As portas abrem-se à nossa frente. A indústria está automatizada. As cadeias de montagem dão cabo dos tendões dos pulsos, mas não forçam músculos. Pouco resta da agricultura com grande esforço manual.
Enfim, só os trabalhadores da construção civil são uns atletas do trabalho. De resto, as pessoas gastam cada vez menos energia muscular e há também uma globalização das posturas.

Entram cada vez mais calorias e saem cada vez menos. As que não são utilizadas são acumuladas como gordura. Assim, a prevalência da obesidade no mundo dito desenvolvido vai aumentando e tornou-se numa verdadeira epidemia. É neste momento, de todas as doenças não-infecciosas, a mais prevalente, acarretando sérias consequências a nível de vários órgãos e sistemas.


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